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quinta-feira, 18 de julho de 2013

HISTÓRIA DO AXÉ OPÔ AFONJÁ!



HISTÓRIA:



A história do Terreiro do Axé Opô Afonjá (outros Nomes: Terreiro de Candomblé do Axé Opô Afonjá;Ilê Axé Opô Afonjá) assim como a do Terreiro do Gantois, está intimamente vinculada ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho.
Segundo vários autores, este terreiro serviu de modelo para todos os outros, de todas as nações. Um grupo dissidente do Terreiro da Casa Branca, comandado por Eugênia Anna dos Santos, fundou, em1910, numa roça adquirida no bairro de São Gonçalo do Retiro, o Terreiro Kêtu do Axé Opô Afonjá.
terreiro ocupa uma área de cerca de 39.000 m2. As edificações de uso religioso e habitacional do terreiro, ocupam cerca de 1/3 do total do terreno, em sua parte mais alta e plana, sendo o restante ocupado pela área de vegetação densa que constitui, nos dias de hoje, o único espaço verde das redondezas.
Filhas-de-santo do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá
Por força da topografia do terreno, as edificações do Axé Opô Afonjá se distribuem mais ou menos linearmente, aproveitando as áreas mais planas da cumeada, tornando, no acesso principal, um "terreiro" aberto em torno do qual se destacam os edifícios do barracão, do templo principal - contendo os santuários de Oxalá e de Iemanjá -, da Casa deXangô e da Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos.
A organização espacial do Axé Opô Afonjá mantém as caracteríticas básicas do modelo espacial típico do terreiro jejê-nagô. Esses mesmos elementos, são também encontrados nos terreiros da Casa Branca e do Gantois, apenas com uma diferença: no Axé Opô Afonjá o barracão é uma construção independente, ao passo que nos dois outros terreiros ele está incorporado ao templo principal.

Sacerdotisas[editar]

Nome - período que exerceu o cargo

Escola[editar]

Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos,1 faz parte do Ilê Axé Opó Afonjá.

Museu[editar]

Museu Ilé Ohun Lailai2 (Casa das Coisas Antigas) inaugurado em 1999, está localizado no andar inferior da Casa de Xangô, onde reune a história do Axé,3 das Iyalorixás com objetos de culto e roupas em exposição.

Alaiandê Xirê[editar]

Alaiandê Xirê - Semana Cultural da Herança Africana - Salvador - Bahia
Mãe Olga de Alaketu, Ministro da Cultura Gilberto Gil e Mãe Stella de Oxóssi
6° Alaiandê Xirê reuniu em 28/08/2003 no terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá, músicos-sacerdotes do candomblé de várias nações para discutir a herança africana e realizar o primeiro seminário 'Xangô na África e na diáspora'.
É o Festival Internacional de Alabês, xicarangomas e runtós que reune os melhores músicos sacerdotes do Brasil e do exterior.
Teve a participação do Ministro da Cultura Gilberto Gil (iniciado no terreiro), palestra do antropólogo Vivaldo da Costa Lima, apresentação da Oficina de Frevos e Dobrados, do maestro Fred Dantas, e lançamento do livro Ao sabor de Oiá, de Cleo Martins, coordenadora geral do evento. Expressão em iorubáque significa algo como 'a festa do grande tocador', o Alaiandê Xirê é uma espécie de celebração da música sacra das diferentes nações do candomblé, participam terreiros como a Casa BrancaGantoisBate FolhaBogum e Pilão de Prata, entre outras.
Os temas são variados, indo da própria mitologia dos orixás a questões mais contundentes como ética e intolerância religiosa. Ou ainda - um ponto sempre polêmico -, o momento do transe.
A primeira mesa, Xangô, OxumOiá e Obá nas diferentes nações conta com professores americanos, franceses e espanhóis. Nas demais, nomes ligados ao cinema e teatro (Chica Xavier, Clementino Kelé, Márcio Meirelles), literatura (Antonio Olinto e Ildásio Tavares), antropologia (Júlio BragaRaul Lody, Angela Lühning), psicologia (Monique Augras, Antonio Moura, Jorge Alakija), direito(Itana Viana, Pedreira Lapa) e religião (monge Dom Anselmo, irmã Paola Pedri). Além, claro, de representantes do próprio candomblé, como o pai-de-santo gaúcho Walter Calixto, Pai Borel, que é Ogan alabê e vai falar de sua resistência religiosa no Rio Grande do Sul.

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